Mein Kampf

Como sabem gosto de ler tudo o que está relacionado com o holocausto.
Quando soube que o Mein Kampf ia ser reeditado, quis logo lê-lo, talvez numa vã tentativa de perceber o que ia na cabeça daquele homem.
Acontece que detestei. Não deixa de ser um testemunho histórico, mas é um livro chato e enfadonho, com uma escrita algo confusa.




Ficha Técnica
Título - Mein Kampf
Autor - Adolf Hitler
Editora - E-primatur
ISBN - 9789899943841
Género - Memórias e Testemunhos
Sinopse -  Ditado ao seu fiel secretário Rudolf Hess em 1923, na prisão de Landsberg - onde cumpria uma pena de cinco anos depois do golpe falhado em Munique - A Minha Luta é, de certa forma, o manifesto do nacional-socialismo tal como Hitler o entendia. Apesar do seu estilo errático e por vezes alucinado, a obra contém a sua visão programática para a sociedade alemã - com alusões pouco veladas de eugenismo e uma ênfase obsessiva na questão racial, por exemplo, mas também sobre o papel da mulher alemã ou dos sindicatos -, para uma nova política externa (a referência constante à necessidade de espaço vital, mas também à política de alianças a levar a cabo) e, ainda, premonitoriamente, sobre os judeus.
No fundo, 10 anos antes de chegar ao poder, o que viria a ser a política interna e externa do III Reich levada a cabo por Hitler já estava plasmada em livro. Embora algumas das suas ideias, em termos de geopolíticos, reflictam os medos e anseios dos Alemães, fruto da sua posição geográfica no continente europeu - a eterna obsessão com as alianças que pudessem contrariar o «cerco», o aperto entre a França e a Rússia, agora pela mão do bolchevismo - noutros aspectos o texto é mais perturbador, em especial na questão do eugenismo, no futuro dos povos de Leste e, essencialmente, o destino a dar aos judeus.

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