
Lembra-se do primeiro dia em que entrou numa biblioteca. Isso mudou a sua vida. Nunca mais parou de ler. A coleção «Dois Mundos» apresentou-a a Hemingway, Somerset Maugham, Dostoievski, Tolstoi, Camus, e a vida atirou-lhe com Kafka, Mishima, Sylvia Plath, Marguerite Duras. Também leu algum lixo, claro. As pérolas brilham mais no meio do aterro. Gostava de escrever como Julian Barnes e Ian McEwan. Não tem ilusões, mas faz o que pode. Quando Perdes Tudos Não Tens Pressa de Ir a Lado Nenhum é o seu primeiro romance.
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